Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quarta-feira (13), com o metal seguindo pressionado por vetores das duas maiores economias do mundo. No caso dos Estados Unidos, a eleição de Donald Trump causa temores por sua eventual postura protecionista, além de impulsionar o dólar, o que pressiona a commodity, cotada na moeda americana. Já na China, maior consumidora global do metal, a desconfiança de que os estímulos governamentais serão suficientes para oferecer a robustez econômica necessária ao país pressiona as perspectivas para a demanda.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 1,29%, a US$ 4,0830, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). E o cobre para três meses era negociado em baixa de 1,44%, a US$ 9.012,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h (de Brasília).
O Citi reduziu sua estimativa de preço de curto prazo de três meses para o cobre de U$S 9.500 para US$ 8.500 por tonelada, devido às tarifas e aos temores pela demanda da China. Os prováveis aumentos tarifários sob o governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e os detalhes do estímulo chinês mais fracos do que o esperado pesaram sobre as expectativas do banco americano para uma recuperação industrial global até 2025, dizem analistas do Citi.
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O posicionamento do cobre por parte dos traders permanece significativamente mais elevado do que o sentimento subjacente da indústria, afirma o banco, o que é difícil de justificar e é vulnerável a uma maior reversão até ao final do ano, dada a maior incerteza.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 1,36%, a US$ 2.530,00. A do estanho cedia 1,99%, a US$ 29.600,00. A do zinco tinha alta de 0,58%, a US$ 2.963,50. A tonelada do chumbo caia 0,74% a US$ 2.010,00. E o níquel caía 1,35%, a US$ 15.770,00.
Com informações Dow Jones Newswires.