Os contratos futuros de cobre operaram perto da estabilidade nesta quarta-feira (13), aguardando a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Investidores mantiveram atenções ao noticiário chinês, onde as perspectivas de novos estímulos para a economia do maior importador global do metal foram discutidas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou estável (0,0%), a US$ 3,7875 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses tinha leve queda de 0,06% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.337,00 por tonelada.
O vice-diretor do Gabinete Central de Finanças da China Han Wenxiu afirmou hoje que ainda há muito espaço para políticas fiscais e monetárias de apoio por parte do governo. Em 2023, o país emitiu um adicional de 1 trilhão de yuans em títulos do governo, introduzirá um plano de “pacote” para resolver os riscos da dívida local e reduzirá o índice de reservas de depósitos, indicou. “Esses efeitos políticos continuarão a ser liberados em 2024”, disse o dirigente.
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“O aprofundamento abrangente das reformas injetará um novo impulso ao desenvolvimento. Nosso país tem as vantagens únicas de um sistema industrial completo e fortes capacidades de apoio. Desenvolvimento verde baseado em padrões de baixo carbono, economia de energia e proteção ambiental promove a transformação acelerada da produção e do consumo será priorizados, indicou o dirigente.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China deve crescer 5,2% em 2023 e desacelerar a 5,0% no ano que vem, ainda enfrentando as sequelas de uma recessão imobiliária que afeta o país, mas estimulado por políticas de incentivo locais e apoiado pela demanda reprimida da população durante a pandemia, escreve o Instituto de Finanças Internacionais (IIF) em relatório divulgado hoje.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,97%, a US$ 2.144,50; a do chumbo avançava 0,22%, a US$ 2.040,50; a do níquel cedia 0,46%, a US$ 16.400,00; a do estanho tinha alta de 0,94%, a US$ 24.785,00; e a do zinco valorizava 0,37%, a US$ 2.437,00.