Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira (15), em uma sessão na qual investidores seguem atentos aos estímulos da China à economia, já que o governo local busca maneiras de estimular a atividade diante de uma desaceleração, o que pode impulsionar a demanda pelo metal no maior consumidor do mundo. Além disso, a desvalorização do dólar ante a maioria das moedas por conta da política monetária dos Estados Unidos dá forças ao preços, já que o cobre é cotado na moeda americana.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 0,80%, a US$ 3,9010 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,42%, por volta de 14h05 horas (de Brasília), a US$ 8.562,00.
A China está planejando grandes medidas para reanimar a economia do país, incluindo a possibilidade de injetar bilhões de dólares com gastos em infraestrutura e flexibilizar regras para encorajar os investidores imobiliários a comprar mais casas, disseram fontes ao Wall Street Journal. Como parte dos esforços, Pequim está considerando a emissão de cerca de 1 trilhão de yuans, equivalente a cerca de US$ 140 bilhões, em títulos especiais do Tesouro para ajudar governos locais endividados e aumentar a confiança empresarial.
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A medida segue uma série de cortes nas taxas de juros do Banco do Povo da China (PBoC) nesta semana, incluindo um nesta quinta-feira. É a primeira vez que que o BC chinês corta uma taxa básica de juros desde agosto, à medida que novos dados mostraram que a recuperação econômica do país está enfraquecendo.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,20%, a US$ 2.249,50; a do chumbo subia 0,59%, a US$ 2.130,50; a do níquel tinha alta de 1,24%, a US$ 22.930,00; a do estanho avanço de 1,30%, a US$ 27.200,00; e a do zinco tinha alta de 0,36%, a US$ 2.476,00.
