O cobre subiu nesta quinta-feira (15), recuperando-se de baixas recentes em um ambiente favorável ao risco após dados publicados nos Estados Unidos apontarem para uma economia sólida. Apreensões sobre a oferta do metal corroboraram para a recomposição de preços com as atenções voltadas para as negociações trabalhistas na mina de Escondida, no Chile, de propriedade da BHP. Os demais insumos metálicos também eram negociados em alta.
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O cobre para setembro subiu 2,75%, a US$ 4,1510 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), interrompendo duas quedas seguidas. O cobre para três meses era negociado com alta de 2,21%, a US$ 9.142,00 a tonelada, LME por volta das 14h13 (de Brasília).
O mercado está observando de perto uma greve na maior mina de cobre do mundo, a Escondida, no Chile, após a BHP fracassar em chegar a um acordo com os principais sindicatos, dizem analistas da SP Angel em nota. Cerca de 5% do fornecimento global de cobre vem da mina. A greve – e as preocupações com o fornecimento associado à disputa trabalhista – tira o foco da demanda moderada na China, segundo analistas da ANZ Research em nota.
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A BHP e o sindicato dos trabalhadores realizaram uma reunião inicial, na quarta-feira, mas não evoluíram nas exigências para o reinício das negociações formais, já que os trabalhadores buscam uma fatia maior dos lucros. A paralisação da mina entrava em seu terceiro dia nesta quinta-feira, segundo a Reuters.
Ainda na LME no horário acima, o zinco registrava alta de 2,70%, a US$ 2.778,00 a tonelada, e o chumbo subia 0,74%, a US$ 2.032,50,00. O estanho tinha variação de 1,48%, a US$ 31.950,00. A tonelada do alumínio tinha alta de 1,38%, a US$ 2.359,00 e a do níquel avançava 0,80%, a US$ 16.335,00.
Com informações da Dow Jones Newswires