Os contratos futuros de cobre fecharam com sinais mistos nesta quinta-feira (16), em uma sessão na qual a cotação do metal recuou em Nova York após renovar sua máxima histórica na bolsa da cidade, em um sinal de correção. Já em Londres, a matéria-prima deu continuidade às altas que vem marcando o mercado desde março. Neste cenário, analistas buscam projetar qual serão os próximos passos das cotações, com alguns observando espaços para maiores ganhos, enquanto outros vislumbram uma correção dos preços.
O cobre para julho fechou em baixa de 0,96%, a US$ 4,8770 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,34% por volta das 14h10 (de Brasília), a US$ 10.420,00 a tonelada.
“O aumento dos preços do cobre, para uma máxima histórica em Nova York, é a mais recente reviravolta na surpreendente recuperação do mercado e deixa os preços ainda mais sobrecarregados”, aponta a Capital Economics. Por sua vez, embora os fundamentos apoiem os preços ainda neste ano, a consultoria espera que o cobre caia cerca de 10% até ao final do ano.
“O cobre subiu mais de 20% desde o início do ano, uma vez que o encerramento de minas gerou preocupações sobre a escassez de oferta. Esta situação foi exacerbada pela forte procura num contexto de aceleração da transição energética. No entanto, a maior parte dos ganhos ocorreu desde março, à medida que os investidores apostaram no metal”, aponta o ANZ. “Mantemos uma perspectiva otimista, mas não podemos descartar uma correção de curto prazo”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em baixa de 0,40%, a US$ 2.589,50; a do chumbo subia 0,86%, a US$ 2.295,00; a do níquel avançava 2,48%, a US$ 20.035,00; a do estanho ganhava 1,91%, a US$ 33.825,00; e a do zinco caia 0,60%, a US$ 2.965,00.