Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira (16), enquanto investidores buscam projetar o cenário para o mercado no ano que vem. O grande tema para 2023 provavelmente ainda será a flexibilização das medidas para conter a covid-19 na China, maior consumidor global do metal.
O cobre para março fechou em baixa de 0,04%, em US$ 3,7615 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,01%, a US$ 8.296,00 a tonelada, às 15h27 (de Brasília). Na semana, ambos fecharam em alta de 3,02% e 2,33%, respectivamente.
Para a Fitch, a flexibilização da política de Covid-zero da China continuará sendo a principal incerteza para os mercados de commodities em 2023. “Uma reabertura total proporcionará uma vantagem significativa, mas os desenvolvimentos recentes sugerem um afastamento gradual da política, com muitas restrições provavelmente permanecerão até 2023”, avalia. No entanto, os estoques permanecem apertados para o cobre, o que apoiará os mercados, avalia. “O equilíbrio do mercado global de cobre permanecerá apertado em 2023, o que, juntamente com estoques muito baixos (menos de três dias de consumo), sustentará os preços”, projeta.
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Para o Commerzbank, em 2023, a demanda do setor de construção, que de acordo com o Instituto Global de Estudos do Cobre representou cerca de 30% da demanda de cobre em 2021, também deve permanecer moderada em vista do setor imobiliário em dificuldades da China e do aumento significativo das taxas de juros no Estados Unidos e Europa. “Esperamos, portanto, uma recuperação comparativamente moderada no preço do cobre para US$ 9.000 por tonelada no próximo ano”, projeta.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 0,02%, a 2.385,50; a do chumbo ficava estável a US$ 2.145,50; a do níquel avançava 0,04%, a US$ 28.265,00; a do estanho tinha alta de 0,81%, a US$ 23.600,00; e a do zinco cedia 4,05%, a US$ 3.035,00.