Os contratos mais líquidos do cobre recuaram hoje, pressionados pela força do dólar e por temores sobre mais altas nos juros por parte dos bancos centrais das principais economias.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 0,65%, a US$ 4,1085 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caia 0,57% por volta de 15 horas (de Brasília), a US$ 9.003,50. Na semana, o metal teve alta de 2,29% e 1,50%, respectivamente.
Na visão da Capital Economics, as commodities tiveram uma semana de queda devido a preocupações com a persistência da alta inflação nos EUA. “Os dados mostraram que a inflação do índice de preços ao consumidor dos EUA foi um pouco mais forte do que o esperado em janeiro, elevando as expectativas das taxas de juros e impulsionando o dólar”.
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Apesar da queda da commodity, o Commerzbank alerta para bloqueios em minas no Peru, causados por protestos de trabalhadores no segundo maior produtor de cobre do mundo. Apesar de relatos indicarem um retorno parcial das entregas, “as preocupações de que a produção possa ser suspensa completamente por um tempo podem dar suporte ao preço do cobre no futuro próximo”, destaca o banco alemão. “De um modo geral, porém, a situação da oferta deve melhorar este ano com a recuperação da produção no Chile, embora possivelmente em menor grau do que se supunha anteriormente”.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,03%, a US$ 2.393,00; a do chumbo avançava 0,97%, a US$ 2.077,00; a do níquel perdia 3,55%, a US$ 25.680,00; a do estanho tinha queda de 4,63%, a US$ 25.750,00; e a do zinco tinha alta de 1,12%, a US$ 3.071,50.