Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, apoiados por um maior apetite por risco nos mercados globais, que está relacionada ao otimismo com a capacidade do governo americano alcançar um acordo com congressistas para evitar um default da maior economia do mundo. O tema é uma das grandes preocupações dos investidores, que observam ainda a possibilidade de uma recessão e a velocidade da reabertura da China.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com alta de 2,39%, a US$ 3,7545 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h05 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 2,29%, a US$ 8.306,00 por tonelada.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se disse hoje “confiante” de que chegará a um acordo com a oposição republicana para solucionar o impasse sobre o teto da dívida, com objetivo de evitar que o país entre em uma situação de default. Em discurso antes de embarcar para viagem ao Japão, onde participará da cúpula do G7, o democrata garantiu que as negociações continuarão até que um entendimento seja alcançado. Segundo ele, representantes do governo se reuniram ontem com negociadores apontados pelo presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e devem voltar a se encontrar hoje.
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Por sua vez, o TD Securities segue esperando que os mercados de cobre permaneçam sob pressão, com a atividade de vendas provavelmente acelerando. O banco destaca ainda um aumento da produção no Peru, o que tende a elevar a oferta global.
Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,48%, a US$ 2.298,50; a do níquel avançou 2,14%, a US$ 21.455,00; a do estanho tinha alta de 2,50%, a US$ 25.000,00; a do zinco operava em alta de 1,10%, a US$ 2.526,00; e a do chumbo registrava ganho de 0,32%, a US$ 2.050,50.