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Cobre fecha em queda, com dados e demanda da China em destaque

Perspectivas de aperto na oferta do metal básico também estiveram no radar da sessão desta segunda-feira (17)

Cobre fecha em queda, com dados e demanda da China em destaque
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta segunda-feira (17), após uma rodada de dados divergentes da China levantar dúvidas sobre a demanda do gigante asiático. Analistas apontam que também há pessimismo quanto a perspectivas de aperto na oferta do metal básico.

O cobre para julho fechou em queda de 1,05%, em US$ 4,4475 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,85%, a US$ 9.689,00 a tonelada, às 14h30 (de Brasília).

O cobre operou sob pressão neste pregão, ante temores sobre a China. De um lado, as vendas no varejo ampliaram expectativa por retomada da demanda. Do outro, a desaceleração na produção industrial e a persistência da fraqueza no setor imobiliário. Para a Capital Economics, os dados apontam recuperação cíclica apenas modesta nos próximos meses. Mais pessimista, o Julius Baer vê um declínio da atividade econômica no segundo trimestre, com impactos para o crescimento anual.

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O TD Securities avalia que a baixa nos preços do cobre e de outros metais básicos reflete ainda os poucos sinais de aperto no mercado físico e crescimento dos estoques globais, ao mesmo tempo em que o cenário global “segue precário” e a demanda por commodities parece “reverter curso”. “O cobre continua em risco, uma vez que os operadores macro já construíram uma posição comprada extremamente inflada e estão perdendo a paciência, se desfazendo destas posições”, analisa o banco de investimentos.

Entre outros metais, o Bank of America (BofA) estima que o “prêmio” do alumínio subiu, apesar da equeda nos preços, e indica um mercado físico ainda apertado. “A alta dos preços é limitada no momento, mas o alumínio deve se recuperar à medida que a demanda voltar a se acelerar”, projeta o banco americano.

Na LME, o alumínio recuava 0,77%, a US$ 2.503,50 a tonelada; o chumbo tinha alta de 0,14%, a US$ 2.155 a tonelada; o níquel operava em baixa de 1,22%, a US$ 17.435 a tonelada; o estanho caía 0,29%, a US$ 32.275 a tonelada, e o zinco avançava 0,81%, a US$ 2.812,50 a tonelada.

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