Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa hoje, em uma dia no qual os metais foram pressionados pelas perspectivas para a economia americana. Dados dos Estados Unidos mostraram resiliência na atividade, o que teve entre os efeitos uma valorização do dólar, o que pressiona as commodities cotadas na moeda americana. Além disso, o movimento reforçou a visão da continuidade do aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed), o que também impacta o cobre.
Leia também
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com baixa de 1,73%, a US$ 3,6895 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h05 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,75%, a US$ 8.163,00 por tonelada.
Para o ANZ, a perspectiva para os metais permanece centrada na China, e o banco espera que os mercados negociem de lado, aguardando o próximo melhor movimento. “Do ponto de vista fundamental, também falta um forte impulso: enquanto a produção da China continua melhorando, o consumo continua fraco, resultando em acúmulo de estoques para os usuários finais”, avalia.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados do Chile aprovou um projeto que estabelece um imposto à mineração em grande escala, sendo que a iniciativa está pronta para se tornar lei. A discussão durou quatro anos, mas foi nos últimos meses que o governo do presidente Gabriel Boric conseguiu levar o tema adiante. A medida estabelece alíquota máxima de 46,5% para operações acima de 80.000 toneladas e 45,5% para operações com vendas entre 50.000 e 80.000 toneladas.
Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 0,74%, a US$ 2.283,00; a do níquel recuou 2,53%, a US$ 20.955,00; a do estanho tinha baixa de 0,06%, a US$ 24.985,00; a do zinco operava em queda de 2,77%, a US$ 2.454,00; e a do chumbo registrava ganho de 0,71%, a US$ 2.064,50