Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa nesta segunda-feira (18), começando uma semana com recuo após seguidas altas. O câmbio deu poucos indicativos para a commodity, no entanto, o cobre recuou mesmo com uma forte alta do petróleo, um movimento que tende a dar forças ao metal. No radar, estiveram ainda as recentes decisões políticas no Chile, maior produtor mundial de cobre.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em baixa de 0,99%, a US$ 3,8520 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,71% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.464,50 por tonelada.
“Os metais estão um pouco mais baixos depois de mudanças consideráveis nos preços nas últimas semanas, à medida que os investidores compraram nas quedas”, avalia a Spartan Capital.
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Os chilenos voltaram a rejeitar, no último domingo (17), a alteração da Constituição, o que manterá em vigor a Carta Magna da ditadura de Augusto Pinochet. Cerca de 55,76% votaram contra a nova proposta, um texto moral e economicamente mais conservador e que recebeu fortes críticas pelo risco que representava para limitar direitos já alcançados, como os das mulheres. Os outros 44,24% dos eleitores a apoiaram.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,74%, a US$ 2.280,00; a do chumbo recuava 1,04%, a US$ 2.053,50; a do níquel desvalorizava 3,39%, a US$ 16.510,00; a do estanho tinha baixa de 1,84%, a US$ 24.785,00; e a do zinco fica estável, a US$ 2.531,50.