O cobre exibiu sinal negativo, nesta quinta-feira (19), com investidores atentos aos sinais de mais aperto monetário, o que tende a influir de modo negativo na atividade. O quadro na China seguiu como foco importante, mas houve espaço para realização de lucros, após ganhos recentes nesse mercado.
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O cobre para março fechou em queda de 0,07%, em US$ 4,2315 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 15h (de Brasília), o cobre para três meses operava em baixa de 2,55%, a US$ 9.194 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Entre os grandes bancos centrais globais, o Banco Central Europeu (BCE) publicou ata e sua presidente, Christine Lagarde, reafirmou a perspectiva de manter o ritmo nas altas de juros. A presidente da distrital de Boston do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Susan Collins, projetou mais elevações de juros nos EUA, em quadro de foco global para conter a inflação.
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As altas nos juros tendem a ser negativas para a atividade e, consequentemente, a demanda pelo cobre. Por outro lado, a reabertura econômica na China, com o relaxamento das políticas contra a covid-19, apoiou ganhos fortes no cobre no início do ano. Na Comex, o contrato subia pouco mais de 10% em janeiro, o que abria espaço para ajustes. O Wells Fargo diz que o otimismo com a China nos mercados deve perder força no segundo semestre. Por outro lado, os temores de recessão global podem frear o apetite pelo cobre adiante.
Na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 3,44%, a US$ 2.570,50; a do chumbo recuava 2,54%, a US$ 2.153; a do níquel subia 2,27%, a US$ 28.380; a do estanho avançava 0,88%, a US$ 28.700; e a do zinco subia 1,35%, a US$ 3.425,50.