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Demanda na China influencia fechamento do cobre

Setor imobiliário chinês foi pauta na sessão

Demanda na China influencia fechamento do cobre
Foto: Envato Elements

O cobre estendeu a queda dos últimos dias nesta quarta-feira (19), ainda em reação à fraca demanda na China e ao esfriamento do setor imobiliário do país, principal consumidor mundial do metal.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em baixa de 0,40%, a 3,8140 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o tonelada do metal para três meses caía 0,37%, a US$ 8.430,00, por volta das 14h30 (de Brasília).

Nos próximos dias, segundo o TD Securities, o valor dos metais industriais deve seguir em baixa, assim como a demanda por commodities, com investidores no aguardo das novas medidas de estímulo que devem ser anunciadas pelo governo chinês muito em breve. Ontem, a China anunciou medidas para impulsionar o consumo de bens e serviços, mas, segundo o Commerzbank, o país deve publicar medidas para fomentar também o setor imobiliário. “É possível ver mais apoio ao financiamento imobiliário e dos governos locais, mais gastos com infraestrutura além das medidas para estimular o consumo”, indica análise.

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O analista do Commonwealth Bank of Australia, Vivek Dhar, diz em nota “a confiança do consumidor chinês permanece criticamente baixa”, acrescentando que “qualquer política de incentivo provavelmente precisará ser maior e por mais tempo do que nas recessões imobiliárias anteriores para ser eficaz”.

Junto da queda da demanda, o cobre presenciou hoje indicadores de que a oferta do metal básico também vai cair nos próximos meses. A mineradora chilena Antofagasta reduziu sua expectativa de produção de cobre em 2023, e a mineradora Rio Tinto, a segunda maior do mundo, também reduziu sua projeção para 2023.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, a tonelada do alumínio caía 0,54%, a US$ 2193,50; a do chumbo caía 0,24%, a US$ 2.090,00; a do níquel tinha queda de 1,34%, a US$ 20.905,00; a do estanho recuava 1,99%, a US$ 28.130,00; e a do zinco recuava 1,15%, a US$ 2.364,50 no horário citado.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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