Os contratos futuros mais líquidos do cobre avançaram nesta sessão, beneficiados por um dólar fraco ante rivais e diante de expectativas de um Federal Reserve (Fed) mais brando em suas próximas decisões, em meio a turbulência bancárias.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 1,51%, a US$ 3,9515 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,16% por volta de 14h40 (de Brasília), a US$ 8.712,00.
Hoje, o banco Goldman Sachs publicou nota indicando que o Fed não deverá aumentar os juros na sua próxima decisão de política monetária.
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Desde a última semana, investidores ponderam sobre o peso que as turbulências nos sistemas bancário dos EUA e da Europa podem ter sobre a decisão do BC americano. Um aperto monetário mais agressivo levanta temores sobre a economia precisar enfrentar uma recessão profunda, o que afetaria a demanda por commodities. Já um ciclo mais brando arrefece esses temores, além de enfraquecer o dólar no exterior, algo que também aumenta a atratividade do cobre.
Nesta sessão, o governo do Congo anunciou que está buscando mais parcerias com o Ocidente e reequilibrar negociações, ao passo que a demanda por bens como cobre e cobalto continua se expandindo. Segundo o ministro das Finanças, Nicolas Kazadi, atualmente o país exporta mais de 90% dos seus bens para o Oriente e a visão estratégica seria diversificar mais seus mercados.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,33%, a US$ 2.285,50; a do chumbo subia 1,20%, a US$ 2.114,00; a do níquel recuava 3,69%, a US$ 22.710,00; a do estanho ganhava 0,88%, a US$ 22.900,00; e a do zinco tinha queda de 1,07%, a US$ 2.901,50.