O cobre recuou nesta terça-feira (20), em um ajuste dos ganhos das três sessões anteriores e diante da visão de que o complexo dos metais básicos deve seguir volátil nesta semana de atenções voltadas para sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre o momento e intensidade do corte da taxa de juros americana. O alumínio estendia a forte alta, avançando mais de 2%.
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O cobre para setembro recuou 0,53%, a US$ 4,1585 libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com baixa de 0,78%, a US$ 9.188,00 a tonelada, LME por volta das 14h06 (de Brasília).
Os preços do cobre podem ficar voláteis e permanecer altos no curto prazo, avaliou a Galaxy Futures em nota. O apetite do investidor, provavelmente, será apoiado por uma expectativa melhor para a economia dos EUA, avaliaram analistas do banco ANZ.
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O Commerzbank citou que a recente alta do metal contou com a ajuda de dados recentes que mostraram que as exportações de cobre bruto e produtos de cobre da China foram novamente significativamente menores em julho do que no mês anterior. As exportações de cerca de 141.000 toneladas ainda estão em um nível muito alto, mas também bem abaixo do nível recorde de 233.000 toneladas no mês anterior. “O declínio alivia as preocupações de que a China está despejando cada vez mais cobre no mercado mundial devido à fraca demanda doméstica”, pontuaram analistas do banco em relatório.
O Commerzbank avaliou ainda que os índices dos gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) do setor manufatureiro de economias avançadas dos próximos dias serão essenciais para ditar o rumo do cobre, pois têm apresentado tendência de queda nos últimos meses. Além disso, o relatório mensal do International Copper Study Group deve fornecer alguns insights sobre até que ponto o mercado de cobre continua com excesso de oferta, disse o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio tinha alta de 2,04%, a US$ 2.479,50, após um salto de 3% na véspera. Já o chumbo subia 1,35%, a US$ 2.065,00. O níquel avançava 0,57%, a US$ 16.890,00. O zinco registrava ganho de 0,20%, a US$ 2.796,00 a tonelada. Na direção oposta, o estanho tinha baixa de 1,49%, a US$ 32.055,00.