O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (20), em meio a expectativas de aperto na oferta. A desvalorização do dólar no exterior, em dia de agenda esvaziada, também contribui para a atratividade de commodities, ao baratear os bens para detentores de outras moedas. Ainda entre metais básicos, o alumínio atingiu recorde de produção em outubro.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses encerrou em alta de 2,02%, a US$ 3,8140 a libra-peso. Por volta das 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,67%, a US$ 8.447,50, na London Metal Exchange (LME).
O cobre parece liderar os metais básicos no começo desta semana, avalia o analista da Marex, Edward Meir. “A queda dos estoques de cobre está ajudando o sentimento, especialmente em Xangai. Os estoques de cobre da LME pararam de subir em novembro e estão se estabilizando”, avaliou.
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Já o alumínio atingiu recorde mensal de produção global em outubro, destaca a Capital Economics, em relatório. A consultoria analisa que dificilmente o recorde será quebrado novamente nos próximos meses, conforme a produção da China diminua durante o inverno do Hemisfério Norte. “No entanto, a demanda chinesa por alumínio deve permanecer robusta no curto prazo, devido aos planos de expansão significativa da capacidade do setor de energia”, projeta a Capital, mas alertando que “um setor imobiliário estagnado poderá manter quaisquer ganhos modestos”.
No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio subia 1,26%, a US$ 2.244,00; a do chumbo recuava 0,85%, a US$ 2.277,00; a do níquel recuava 1,49%, a US$ 16.915,00; a do estanho cedia 0,28%, a US$ 24.855,00; a do zinco valorizava 0,61%, a US$ 2.574,50.