Os contratos futuros de cobre fecharam em alta, após ganhos da sessão de ontem (20), quando o mercado reagiu ao corte das taxas básicas de juros na China como parte dos esforços para reavivar a economia. O metal chegou a superar US$ 8.600 a tonelada em Londres, ainda que tenha perdido força com o desenrolar dos negócios.
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Relatos de aumento de gastos dos consumidores chineses durante o feriado do Ano Novo Lunar ajudaram a manter o ambiente favorável para as commodities, ainda que os investidores mantivessem uma dose de cautela antes da divulgação da ata do último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) nesta quarta-feira (21).
No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em US$ 3,8750 por libra-peso, com avanço de 0,19%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,16%, a US$ 8.545,00, perto das 15h08 (de Brasília).
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Em relação ao noticiário corporativo associado aos metais básicos, a mineradora canadense First Quantum Minerals disse, nesta quarta-feira, que buscará um ressarcimento de US$ 20 bilhões por meio de arbitragem internacional depois que o Panamá ordenou o fechamento da principal mina de cobre da empresa no país, informou a Reuters. A empresa perdeu mais de metade do seu valor de mercado após o anúncio, em novembro, da decisão do Panamá de encerrar a mina Cobre Panama, uma das maiores do mundo.
A tonelada do níquel tinha alta de 2,25%, a US$ 16.840,00 na LME, no mesmo horário. A tonelada do alumínio subia 0,16%, a US$ 2.227,50, e a do estanho recuava 1,30%, a US$ 26.165,00. A cotação do zinco subia 0,76%, a US$ 2.400,00. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.078,00, com valorização de 1,12%. Enquanto isso, o níquel tinha alta de 0,52%, a US$ 16.470,00.