O cobre recuou na sessão desta sexta-feira (21) após alta no pregão de ontem, impactado por dúvidas sobre políticas de fomento chinesas. Na semana, o cenário também foi de perdas, com o temor de que a demanda chinesa vai diminuir diante de um Produto Interno Bruto (PIB) menor do que o projetado pelos especialistas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro caiu 0,43%, a US$ 3,8180 por libra-peso. Na semana, o metal básico recuou 2,92%, impactado pela redução na demanda. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,17%% por volta de 14h30 (de Brasília), a US$ 8.443,50.
Em meio a decepção de investidores com o ritmo de crescimento da economia chinesa, o TD Securities alerta que as medidas de estímulos anunciadas até o momento podem ser insuficientes para elevar o consumo de cobre no maior consumidor de metais básicos no mundo. Esta semana, o Banco do Povo da China (PBoC) optou por manter os juros de longo prazo inalterados.
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Ontem, no fim da noite, o Grupo Internacional de Estudo sobre o Cobre (ICSG, na sigla em inglês) afirmou que a produção de cobre cresceu 2% no primeiro semestre do ano, porém, segundo o Commerzbank, a tendência de aumento de oferta não deve se confirmar na metade final do ano. Hoje, pela manhã, a mineradora Glencore anunciou redução na produção da commodity no primeiro semestre, além disso, em relatório, o banco aponta que a tendência da produção no Chile, maior exportador de cobre no mundo, é de queda também.
“Existem várias razões para a fraca produção de mineração, como problemas operacionais, escassez de água e teores de minério em declínio”, diz o Commerzbank.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,62%, a US$ 2.206,50; a do chumbo subia 0,92%, a US$ 2.136,00; a do níquel operava em queda de 2,77%, a US$ 20.730; a do estanho recuava 0,70%, a US$ 28.500; e a do zinco avançava 0,02%, a US$ 2.376,00.