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Cobre fecha em alta ainda puxada por corte de juros da China; confira

O Banco do Povo da China reduziu os juros de 1 ano para 3,45%, mas manteve a de cinco anos inalterada.

Cobre fecha em alta ainda puxada por corte de juros da China; confira
Foto: Envato Elements

O cobre futuro fechou em alta nesta segunda-feira(21) após o Banco do Povo da China reduzir a taxa de juros de referência de um ano, embora analistas ainda enxerguem os estímulos implementados por Pequim como insuficientes para revigorar o crescimento econômico.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 0,33%, a US$ 3,7185 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 0,19% por volta de 14h05 (de Brasília), a US$ 8.291,50.

O cobre iniciou a semana ensaiando recuperação após as perdas de semana. O PBoC reduziu os juros de 1 ano para 3,45%, mas manteve a de cinco anos inalterada.

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O corte nas taxas de juros, segundo a Capital Economics, tem impacto limitado e e não vai ser suficiente para mudar a trajetória negativa da economia chinesa no longo prazo. O “apoio modesto” visto até então deve ser acompanhado de mais medidas no futuro, mas o governo chinês não parece interessado em interferir demais, afirma a consultoria.

Segundo o Commonwealth Bank of Australia, o fortalecimento do dólar e a queda na demanda vão impactar negativamente o preço dos metais básicos pelo resto do ano. “Nossa perspectiva de recessão na maioria das economias avançadas, juntamente com evidências crescentes de enfraquecimento da demanda na China, aumenta o risco de um excedente global de cobre em 2023”, afirmou, em nota a clientes.

Para o TD Securities, a tendência do preço da commodity também é de queda, visto que a demanda está enfraquecida, o otimismo com a China vem diminuindo, e em breve o mercado deve presenciar “um movimento notável de venda” do metal.

Dentre os outros metais, a Capital Economics destaca que a produção de alumínio mundial entrou em território contracionista, puxada principalmente pela redução na produção chinesa. Enquanto isso, a demanda permaneceu constante na segunda maior economia do mundo, mas no longo prazo tende a cair.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio teve alta de 0,26%, a US$ 2.144,00; a do chumbo subia 0,86%, a US$ 2.165,00; a do níquel subia 0,17%, a US$ 20,165,00; a do estanho crescia 1,60%, a 25.655,00; e a do zinco subia 0,35%, a 2.318,00.

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