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Cobre fecha em queda em meio a aversão ao risco global

O metal caiu nesta quinta-feira (21), um dia após o Fed anunciar manutenção da sua taxa de juros

Cobre fecha em queda em meio a aversão ao risco global
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda robusta nesta quinta-feira (21), refletindo aversão ao risco global que deteriorou atratividade de metais industriais, um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) anunciar manutenção da sua taxa de juros, em decisão lida como hawkish pelos mercados.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para dezembro encerrou a sessão em queda de 2,12%, a US$ 3,6960 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1,60%, a US$ 8.204,50 por volta das 14h (de Brasília).

Ao pausar o aperto monetário ontem, mas manter a possibilidade de nova alta dos juros neste ano, o Fed renovou preocupações do mercado sobre a duração do nível restritivo das taxas americanas, incentivando uma fuga de ativos de risco que beneficiou a alta do dólar no exterior. O cenário deteriorou a atratividade de commodities, em especial, dos metais básicos. Nas mínimas intraday, o cobre chegou a cair quase 4% nas negociações da Comex e da LME.

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Diretor de Estratégia de Commodities no TD Securities, Daniel Ghali afirma que a “surpresa hawkish” do BC americano levou a interpretações de que a mudança agressiva dos dirigentes amplie as chances de uma recessão americana no horizonte. “Isto provavelmente catalisou liquidações de traders discricionários de cobre, e vemos riscos elevados de vendas adicionais por parte dos seguidores da tendência algorítmica”, disse Ghali, em comentário ao Broadcast.

Em relatório, o TD Securities nota que o cobre quebrou a tendência de alta que vinha suportando os preços desde 2020, o que deve “pesar de forma significativa” sobre as negociações do metal.

Analista da Oanda, Edward Moya nota que, se permanecer assim, a postura rígida do Fed pode levar a economia europeia a uma recessão devido ao diferencial dos juros, com a pausa no aperto monetário do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE), o que alimentaria a fuga do risco nos mercados globais.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do níquel recuava 2,20%, a US$ 19.125,00. O contrato do alumínio caía 1,44%, a US$ 2.221,50 a tonelada, e a do estanho perdia 2,23%, a US$ 25.590,00 a tonelada. A cotação do zinco cedia 0,83%, a US$ 2.521,00 a tonelada. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.187,50 com desvalorização de 0,95%.

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