Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa pela primeira vez em quatro sessões, com uma correção dos preços do metal após o ganho acumulado na semana. O níquel estendeu a alta com cobertura de vendidos, levando o insumo a avançar cerca de 7% na semana. Já o alumínio seguiu pressionado, dada a baixa demanda industrial pelo produto.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio, agora mais líquido, fechou em US$ 3,9005 por libra-peso, com queda de 0,37%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 0,45%, a US$ 8.569,00, às 15h30 (de Brasília). Na semana, os contratos subiram 1,68% e 1,13%, respectivamente.
Um referencial de demanda para os metais básicos, a produção mundial de aço bruto atingiu 148,1 milhões de toneladas em janeiro, segundo dados da Associação Mundial do Aço (Worldsteel) divulgados nesta sexta-feira (23). Um total de 71 países que reportam à Wordsteel registraram uma redução anual de 1,6% na produção de aço bruto, segundo os dados.
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Quanto ao maior produtor de aço do mundo, a China registrou uma queda anual de 6,9% em janeiro, com 77,2 milhões de toneladas produzidas. Na LME, no mesmo horário acima, a tonelada do níquel tinha alta de 0,98%, aos US$ 17.570,00, com ganho de mais de 7% no acumulado semanal. A tonelada do alumínio, no entanto, cedia 0,70%, a US$ 2.185,00 e apontando baixa de 1,5% na semana.
O contrato do estanho ganhava 0,51%, a US$ 26.380,00. A cotação do zinco subia 0,94%, a US$ 2.414,00. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.101,00, com valorização de 0,45%. Na semana,o estanho indicava perda de 2,33%; o zinco, alta de 1,1% e o do chumbo, +1,52%.