Publicidade

Tempo Real

Cobre fecha queda pela 7ª sessão seguida com pouco otimismo sobre a China

O aumento dos estoques globais do metal corrobora para as vendas de contratos da commodity

Cobre fecha queda pela 7ª sessão seguida com pouco otimismo sobre a China
Foto: Envato Elements

O cobre voltou a recuar, estendendo a queda para a sétima sessão consecutiva nesta terça-feira (23) e testando um patamar abaixo do suporte monitorado de US$ 9.200 por tonelada, diante das perspectivas menos otimistas para a demanda de commodities com falta de propostas para estímulos significativos na China.

Segundo analistas, a decisão da China de cortar as taxas de juros em uma tentativa de apoiar a economia pouco contribuiu para aliviar as preocupações. O aumento dos estoques globais do metal corrobora para as vendas de contratos do metal. Outras matérias-primas metálicas também continuaram pressionadas.

O cobre para setembro fechou em baixa de 0,88%, em US$ 4,1605 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 14h15 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,89%, a US$ 9.154,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A decisão do Banco do Povo da China de reduzir, no domingo, as taxas de referência de longo prazo e de recompra (repo) de sete dias fez pouco para revigorar a atratividade das commodities. “A desaceleração no setor imobiliário da China tem sido um grande obstáculo para a demanda por cobre e outros metais industriais há mais de dois anos”, afirmam analistas do ING em nota aos clientes.

Em relatório, a Sucden espera que os comprados tenham revertido as suas posições, à medida que o cobre testava o suporte de US$ 9.200 por tonelada. Em um ambiente de volatilidade estável, a trading acredita que os movimentos do mercado podem se abrandar gradualmente, evitando uma acelerada liquidação.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,63%, a US$ 2.300,00; a do chumbo recuava 1,44%, a US$ 2.057,50; a do níquel tinha baixa de 0,46%, a US$ 16.105,00; a do estanho caía 1,57%, a US$ 29.500,00; e a do zinco perdia 1,30%, a US$ 2.699,00.