O cobre fechou em leve alta nesta segunda-feira (23) , diante de expectativas renovadas de operadores do mercado por estímulos à economia chinesa. A commodity ampliou os ganhos anotados na última semana, por conta da queda do dólar.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,09%, a US$ 4,3475, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,57%, a US$ 9.540,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília).
O anúncio de coletiva de imprensa amanhã com a participação do presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, animou investidores e renovou a expectativa por estímulos na segunda maior economia do mundo. Nesta segunda-feira, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira um corte na taxa de recompra de 14 dias.
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Para analistas do Citi, o cobre pode seguir avançando se os cortes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e uma flexibilização da política monetária da China produzirem um pouso suave e uma recuperação do ciclo de crescimento da manufatura global. Por outro lado, uma vitória surpresa do candidato do Partido Republicano, Donald Trump, nas eleições dos EUA pode tornar os preços do cobre voláteis, por conta dos riscos de implementação de tarifas.
Ainda, os estoques da commodity em Xangai estão recuando para níveis típicos para esta época do ano depois de ficarem mais altos do que o costume nos últimos meses, dizem os analistas da Jefferies Matthew Murphy e David Hove. “A queda é um sinal muito necessário de que a sazonalidade está se manifestando até certo ponto, os fabricantes estão se reabastecendo e a China está consumindo cobre”, dizem eles.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 0,14%, a US$ 2.489,50 ; a do estanho subia 0,30%, a US$ 32.245,00; a do zinco tinha alta de 0,51%, a US$ 2.881,50; e a tonelada do chumbo subia 0,56%, a US$ 2.053,50. O níquel subia 0,06%, a US$ 16.480,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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