O cobre recuou nesta sessão, pressionado pelos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro e do Reino Unido abaixo do esperado e pela força do dólar ante rivais. Novos temores sobre a saúde bancária global também ajudaram a diminuir o preço das commodities.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio caiu 1,18%, a US$ 4,0750 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caia 0,55% por volta de 14h15 horas (de Brasília), a US$ 8939,50. Na semana, entretanto, o cobre teve alta de 4,69% e 3,95%, respectivamente.
O metal foi pressionado após os resultados abaixo do esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro, que segundo, o Commerzbank, pode apontar para uma recessão no 2º semestre, do Reino Unido e da Alemanha, por indicar uma contração nas atividades e, portanto, uma diminuição da demanda da commodity.
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Ainda, o tombo do Deutsche Bank retomou preocupações sobre a saúde bancária e do desenvolvimento da economia, pressionando o mercado de commodities. Segundo a Capital Economics, a combinação da aversão ao risco e as preocupações de que a turbulência bancária poderá pesar no crescimento global ajudaram a colocar os preços de commodities para baixo.
Entretanto, segundo o Commerzbank, a previsão dos próximos meses é que o preço do cobre aumente, seguindo um “boom” de demanda na China pós-covid.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,73%, a US$ 2.343; a do chumbo avançava 0,24%, a US$ 2.124,50; a do níquel tinha alta de 4,39%, a US$ 23.525; a do estanho ganhava 2,41%, a US$ 24.885; e a do zinco cedia 0,05%, a US$ 2.894.