O cobre e outros metais industriais recuaram nesta sessão, seguindo o movimento de cautela observado durante todo o dia e pressionados pela força do dólar ante rivais. Ainda, poucos sinais de progresso no impasse do teto da dívida também foram responsáveis pela cautela em geral nos mercados.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em queda de 2,54%, a US$ 3,5615 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 2,25% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 7.899.
Sem resoluções à vista entre republicanos e democratas na definição do teto da divida, o cobre e outras commodities foram pressionadas, com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, alertando novamente para “consequências altamente adversas”, caso não haja elevação do teto da dívida.
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O TD Securities ainda chama atenção para uma “deterioração contínua na demanda global por commodities”, que também prejudicou o cobre nesta sessão. O banco canadense também destaca o desempenho mais lento que o esperado da reabertura da China, apontada como “um fracasso para a demanda industrial por metais, com sinais de que o motor econômico já está falhando em meio à queda na atividade manufatureira ligada à baixa demanda de exportação”.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,36%, a US$ 2.212; a do chumbo caía 1,35%, a US$ 2.051; a do níquel operava em baixa 0,91%, a US$ 20.720; a do estanho recuava 0,72%, a US$ 24.040; e a do zinco tinha alta de 2,36%, a US$ 2.298,50.