O preço do cobre fechou em baixa nesta sexta-feira (24), à medida que cessa o rali que o levou a renovar máxima histórica em Londres na segunda-feira (20). O resultado marca a terceira sessão consecutiva de desvalorização e colabora para o acúmulo de perdas de até 5% na semana.
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O cobre para julho fechou em queda de 0,81%, a US$ 4,7535 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 0,35% por volta das 14h10 (de Brasília), a US$ 10.323,00 a tonelada. Na semana, as baixas foram de 5,87% e 3,42%, respectivamente.
No início desta semana, o cobre ultrapassou US$ 11 mil na bolsa de metais de Londres pela primeiara vez na história, apoiado pela percepção especulativa de aperto no mercado e por um suposto “short squeeze”.
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Porém, para o Macquaire, os fundamentos sugerem que o salto foi exagerado e que o risco de uma correção é muito alto – se já não estiver em andamento. O grupo financeiro avalia que o aumento da demanda global por cobre é contrabalançado pelo crescimento mais lento da demanda na China – o que, por sua vez, estaria mudando o sentimento dos investidores em relação ao cobre.
O Commerzbank também vê risco de uma correção maior nos preços do cobre, caso a produção chinesa da commodity continue robusta. “Como suspeitávamos, o mercado pode ter sido um pouco prematuro ao se precipitar sobre uma possível escassez de oferta de médio a longo prazo”, disse, em relatório. O banco aponta que dados do primeiro trimestre do International Copper Study Group apontam excesso na oferta. Além disso, a demanda chinesa parece continuar fraca, acrescentou o Commerzbank.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio operava em alta de 1,59%, a US$ 2.655,50; a do chumbo subia 0,07%, a US$ 2.297,00; a do níquel ganhava 0,92%, a US$ 20.275,00; a do estanho cedia 0,54%, a US$ 33.295,00; e a do zinco recuava 0,08%, a US$ 3.050,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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