Os contratos futuros de cobre fecharam em leve queda nesta segunda-feira (24), em um cenário que aponta investidores vendendo posições após as fortes altas que o metal atingiu no mês passado. A demanda no mercado chinês segue como grande guia para o mercado, e, na ausência de novos catalisadores positivos para os preços, a commodity sofre pressões renovadas.
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O cobre para julho fechou em baixa de 0,11%, em US$ 4,4370 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,07%, a US$ 9.673,00 a tonelada, às 14h00 (de Brasília).
Os preços caíram cerca de 13% em relação ao pico acima de US$ 11.100 por tonelada, o que, segundo a Bloomberg, ocorreu à medida que os especuladores reduziram drasticamente suas apostas otimistas após a alta – com grande parte dessa redução impulsionada por fundos que seguem tendências, de acordo com traders.
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O TD Securities corrobora a mesma visão, e aponta que seu quadro de decomposição de retornos mostra um grande obstáculo para os preços do cobre devido a fatores idiossincráticos, como o posicionamento, o que sugere que o metal vermelho ainda pode estar sujeito a perdas adicionais no curto prazo, à medida que as posições inchadas são cortadas.
Na LME, o alumínio recuava 0,30%, a US$ 2.505,50 a tonelada; o chumbo tinha baixa de 0,91%, a US$ 2.166,00 a tonelada; o níquel operava em alta de 0,32%, a US$ 17.225,00 a tonelada; o estanho recuava 0,20%, a US$ 32.735,00 a tonelada, e o zinco tinha queda de 0,42%, a US$ 2.846,00 a tonelada.