O cobre fechou em queda nesta quinta-feira (24), com atratividade reduzida pelo dólar forte no exterior e em meio a preocupações sobre demanda, enquanto investidores monitoram problemas no setor imobiliário da China.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em queda de 0,98%, a US$ 3,7710 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 1,04% por volta de 14h30 (de Brasília), a US$ 8.366,00.
Os contratos futuros do cobre recuaram hoje, diante da alta do dólar no exterior. A moeda americana é apoiada por dados sinalizando resiliência da economia americana e falas de dirigente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA)) durante o primeiro dia do Simpósio Jackson Hole. Analistas observam, contudo, que o mercado aguarda com expectativa o discurso do presidente do BC americano, Jerome Powell, amanhã, em busca dos próximos passos de política monetária dos EUA.
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Em nota, o ANZ lembra que os metais básicos também estão sob pressão devido a preocupações com a recuperação econômica da China, sem sinais de melhora no setor imobiliário. O banco aponta a falta de medidas de apoio suficientes, bem como a relutância dos consumidores em comprar, como razões principais para uma queda anual de 25% no espaço vendido em julho. “As novas construções e os edifícios em construção caíram quase 50% em relação ao ano anterior. Parece improvável que isso se reverta no curto prazo”, avalia o ANZ.
A FastMarkets, agência de análise de commodities, destaca também que a “demanda anêmica” da Alemanha está colocando pressão no mercado europeu de cobre, com vendas do metal tomando uma “porção significativa de liquidez” nas negociações.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha queda de 0,74%, a US$ 2.159,00; a do chumbo caía 0,64%, a US$ 2.176,00; a do níquel cedia 0,62%, a US$ 20,850,00; a do estanho recuava 1,38%, a 25.820,00; e a do zinco subia 0,63%, a 2.388,50.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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