O cobre fechou em alta firme nesta terça-feira (24), de mais de 3%, após o anúncio de estímulos econômicos pela China impulsionar os negócios, enquanto agentes analisam quais os impactos estruturais da decisão de Pequim.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 3,24%, a US$ 4,880,50, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 2,72%, a US$ 9.802,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília).
O anúncio de estímulos econômicos agressivos pelo governo chinês animou o mercado no curto prazo e impulsionou commodities metálicas, empresas do setor e moedas de países exportadores das matérias-primas. O minério de ferro saltou cerca de 6% em Cingapura. O TD Securities espera que alguns metais – como o cobre e o alumínio – mantenham a onda de compradores como resultado do otimismo do mercado, “estendendo o rali temporariamente”.
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Analistas alertam, no entanto, que as medidas não devem conseguir impulsionar a segunda maior economia do mundo por si só. “Não se pode esperar que as medidas apresentadas – embora marginalmente úteis – ponham fim à crise imobiliária da China por si só, nem conduzam a uma volta dos investimentos em infraestrutura. Para isso, as medidas teriam de ser acompanhadas de estímulos fiscais”, diz Volkmar Baur, do Commerzbank.
Não obstante, no mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 2,57%, a US$ 2550,00 ; a do estanho subia 1,40%, a US$ 32.695,00; a do zinco tinha alta de 4,07%, a US$ 3.002,50; e a tonelada do chumbo subia 1,46%, a US$ 2.081,00. O níquel subia 0,97%, a US$ 16.710,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
