O cobre fechou em alta nesta sexta-feira (24), retornando de pregão eletrônico durante o feriado de Ação de Graças nos EUA. Investidores repercutem sinais de apoio da China ao setor imobiliário, de olho em possível aumento na demanda pelo metal. Por outro lado, os preços do níquel seguem em forte desvalorização e atingiram seu menor nível desde 2021, ante índice elevado de oferta.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses fechou em alta de 0,69%, a US$ 3,7890 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,56%, a US$ 8.444,00, na London Metal Exchange (LME).
O cobre manteve ganhos na volta de pregão com liquidez reduzida devido a feriado nos EUA, encerrando a semana em alta, sob expectativa de maior demanda chinesa. Ontem, a Bloomberg noticiou que o governo está considerando permitir que bancos ofereçam empréstimos de curto prazo não-segurados para incorporadoras imobiliárias qualificadas, em nova medida para amenizar o estresse do setor e apoiar a economia local.
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Segundo o Commerzbank melhora nas perspectivas para economia global tem apoiado a recuperação nos preços do cobre, do alumínio e do zinco. Entretanto, o zinco ainda demonstra a segunda pior performance da LME, atrás apenas do níquel, ambos sofrendo com um superávit na oferta. No caso do níquel, o metal atingiu seu nível mais baixo desde abril de 2021, na mínima intraday a US$ 15.995,00, conforme levantamento do Broadcast.
Analista da Marex, Edward Meir observa que, com exceção do cobre, metais básicos estiveram em posições defensivas nos últimos dois dias. Em sua análise, Meir destaca que o chumbo devolveu ganhos do início da semana, abalado após duas fontes informarem à Reuters que Trafigura, empresa de trading de commodities, planeja retirar amplas quantidades do metal dos estoques da LME, movimento que estaria ligado ao curto rali dos preços.
No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio subia 0,02%, a US$ 2.222,50; a do chumbo recuava 1,11%, a US$ 2.192,00; a do níquel recuava 2,71%, a US$ 16.145,00; a do estanho desvalorizava 0,70%, a US$ 24.130,00; a do zinco subia 0,63%, a US$ 2.559,50.