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Cobre fecha em queda, diante do valor do dólar após dados do PIB dos EUA

O metal foi pressionado pela força da moeda, que surfou na fraqueza do euro após as falas da presidente do BCE

Cobre fecha em queda, diante do valor do dólar após dados do PIB dos EUA
(Foto: Envato Elements)

O contrato futuro mais líquido do cobre recuou nesta quinta-feira (25), reduzindo parte dos fortes ganhos vistos na sessão da última quarta-feira (24), em meio ao dólar fortalecido contra rivais desenvolvidos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o contrato do cobre para março recuou 0,43%, a US$ 3,8690 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o contrato do metal para três meses caía 0,19%, a US$ 8.551,50 a tonelada, às 15h20 (de Brasília).

Ainda na LME, o contrato do níquel ganhava 0,51%, aos US$ 16.755,00 por tonelada, e o do estanho subia 0,21%, aos US$ 26.605,00. O alumínio tinha alta de 0,56%, para US$ 2.234,50, o chumbo cedia 0,09%, aos US$ 2.148,50, o zinco caía 0,17%, para US$ 2.582,00.

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O dólar hoje conseguiu reverter a queda vista após o Produto Interno Bruto (PIB) mais forte do que o esperado acompanhado por inflação em queda nos EUA hoje, surfando na fraqueza do euro após as falas de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), depois da manutenção de juros pela autoridade mais cedo. Este cenário joga contra os metais básicos, negociados em dólar e que neste caso ficam mais caros para os detentores de outras divisas, o que contém a demanda.

Porém, o movimento recente do metal ainda é positivo. Ontem, o cobre avançou mais de 2% e, segundo a Capital Economics, o preço deve continuar subindo até 2025, e a consultoria projeta ganhos no valor da commodity em até 10%. “Pensamos que, à medida que a procura relacionada à transição verde aumenta e a flexibilização monetária começa, os preços reais dos metais terão de subir ainda mais”, escreve o economista assistente da Capital Economics Rubén Gargallo Abargues.

A nota destaca que o abrandamento do avanço econômico na China pode prejudicar os demais metais básicos, sobretudo o minério de ferro e o aço, mas o cobre tende a se beneficiar no longo prazo, acumulando ganhos mais robustos a partir do segundo semestre deste ano.

Enquanto isso, o TD Securities destaca que “há rumores” de que autoridades chinesas estão trabalhando em um pacote de estímulos mais abrangentes para conter a “espiral descendente que acomete os mercados locais”. O estímulo pode ser um impulso extra ao cobre e fazê-lo subir ainda mais.

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