Os contratos futuros de cobre fecharam em queda firme nesta terça-feira (25), em uma sessão marcada pelo fortalecimento do dólar no exterior, que se somou a crescentes dúvidas quanto ao otimismo pela demanda que, até pouco tempo, levava o metal básico a níveis recordes.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para agosto recuou 1,34%, a US$ 4,3655 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses baixava 0,95%, a US$ 9552,00 a tonelada, por volta das 14h (de Brasília).
“O ímpeto descendente revelou-se resiliente nos metais industriais, apesar das esperanças persistentes de novos estímulos chineses”, afirma o TD Securities, que enxerga sinais de arrefecimento da demanda.
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A pressão é agravada pela apreciação do dólar globalmente, enquanto investidores buscam direcionamento para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Hoje, a diretora Michelle Bowman disse não esperar corte da taxa básica este ano. Dados de confiança do consumidor e de atividade nacional também ampliaram as incertezas nessa frente.
O Citi prevê que o cobre na LME deve rondar a faixa dos US$ 10 mil por tonelada ao longo do terceiro trimestre deste ano. “Vemos um mercado de cobre mais equilibrado em 2024 nesses preços mais altos”, explica.
Entre outros metais negociados na LME, o alumínio recuava 0,02%, a US$ 2.497,00; o chumbo ganhava 2,27%, a US$ 2.212,00; o níquel avançava 0,20%, a US$ 17.235,00; o estanho perdia 1,59%, a US$ 32.150,00 e o estanho subia 0,54%, a US$ 2.862,00 – todos medidos como proporção da tonelada.