O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (25), com o dólar fortalecido ante rivais no exterior pesando sobre o preço da commodity, que deixou os recentes estímulos econômicos à China em segundo plano.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 0,91%, a US$ 3,5910 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 1,10% às 14h12 (de Brasília), a US$ 7.988,50.
O dólar segue se fortalecendo ante rivais pelo segundo dia consecutivo, impulsionado pela alta nos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), o que prejudica o preço do cobre. O metal é negociado na moeda americana e, nesse contexto, tende a cair a demanda entre detentores de outras divisas.
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De acordo com a Marex, o preço do cobre hoje foi influenciado pela notícia de que a China atingiu a maior produção de cobre refinado de sua história em setembro, com expectativa de aumento na oferta. O TD Securities complementa que “há evidências de que comerciantes chineses estão de volta à oferta”.
O incentivo econômico anunciado pelo governo chinês, porém, não impulsionou o preço do metal básico pelo segundo dia consecutivo. De acordo com Carsten Menke, do Julius Baer, “os investimentos em ativos fixos como infraestruturas e construção imobiliária não serão o suficiente para impulsionar a recuperação da atividade econômica”.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,41%, a US$ 2.215,00; a do chumbo recuava 0,93%, a US$ 2.081; a do níquel caía 0,63%, a US$ 18.230; a do estanho tinha queda de 0,08%, a US$ 25.200; e a do zinco tinha ganhos de 0,85%, a US$ 2.479,50.