

O cobre subiu nesta sexta-feira (25) enquanto investidores demonstraram preocupação em relação estado da oferta global da commodity. O saldo semanal, no entanto, foi negativo, enquanto questões de demanda também seguem no radar.
O cobre para dezembro fechou em alta de 0,43%, a US$ 4,3705, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o contrato cedeu 0,51%. O cobre para três meses era negociado em alta de 0,12%, a US$ 9.574,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília). Considerando essa cotação, apresentava queda semanal de 0,50%.
Segundo a ANZ Research, questões de oferta têm dado algum suporte aos metais básicos. Taxas de tratamento fracas em meio a um mercado apertado de concentrado de cobre estão levantando preocupações na China, dizem os analistas.
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Por outro lado, expansões em minas de cobre na República Democrática do Congo dão suporte a uma produção maior na África, diz a Oxford Economics Africa. A produção de cobre do continente deve aumentar 8%, respondendo por cerca de 20% da produção global.
Para Helen Lau, da CCB International, os preços do metal devem subir menos do que o esperado este ano. “As recentes políticas de estímulo da China oferecerão alívio, mas exigirão tempo”, disse. A CCB cortou suas projeções de preço para o cobre para 2024, 2025 e 2026 em 16%, 14% e 13%, respectivamente.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 1,40% (+2,39% na semana), a US$ 2.676,50; a do estanho subia 1,72% (+0,19% na semana), a US$ 32.450,00; a do zinco tinha queda de 2,32% (+0,37% na semana), a US$ 3.100,50; e a tonelada do chumbo recuava 1,42% (-1,35% na semana), a US$ 2.042,00. O níquel recuava 0,86% (5,18% na semana), a US$ 16.120,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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