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Cobre fecha em queda, após semana de ganhos impulsionados pela China

Analistas apontam que os últimos pregões foram positivos, especialmente para os metais industriais

Cobre fecha em queda, após semana de ganhos impulsionados pela China
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (26), em um movimento de correção dos ganhos acumulados nos demais pregões da semana. O ajuste ocorreu mesmo diante de análises de que os preços do metal caminham para uma alta neste ano, diante das condições de oferta restrita e da expectativa de flexibilização monetária.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para março cedeu 0,47%, a US$ 3,8510 a libra-peso. Na London Metal Exchange, o contrato para três meses da tonelada do metal recuava 0,30%, a US$ 8.522,00, às 15h20 (de Brasília). Na semana, os contratos acumularam ganhos ao redor de 1,61% e 1,69%, respectivamente.

O Goldman Sachs projeta um déficit de 428 mil toneladas de cobre neste ano, uma cifra muito maior do que a estimativa anterior de déficit de 182 mil. Temas relacionados à oferta devem abalar o crescimento da disponibilidade de concentrado de cobre, o que deixará o mercado apertado e colocará pressão sobre a oferta de cobre refinado nos próximos meses, escreveram analistas da BMI, uma unidade da Fitch
Solutions, em relatório.

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“Em geral, foi uma semana positiva para os preços das commodities e, particularmente, para os preços dos metais industriais. Todos os principais metais industriais terminaram a semana em alta, aparentemente devido a alguma melhora no apetite pelo risco em relação à China“, escreveu o economista para commodities da Capital Economics, Kieran Tompkins. Apesar de todo o pessimismo em torno do setor imobiliário da China, o cenário no país asiático para os metais industriais se fortaleceu nos últimos meses, ponderou. Essa percepção, o aumento da procura por outros setores devido à transição verde, a moderação do crescimento da oferta e os baixos níveis de estoques de metais significam que os preços estão preparados para obter ganhos em 2024, completou.

Entre os outros metais, no horário citado o contrato de três meses da tonelada do níquel cedia 0,81%, aos US$ 16.625,00 e o do zinco, 0,12%, a US$ 2.584,00. O do estanho perdia 0,17%, a US$ 26.600,00. Na direção oposta, os contratos do alumínio subiam 1,57%, aos US$ 2.267,00 e os do chumbo, 0,91%, a US$ 2.164,50.

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