Os metais fecharam sem coesão nesta quarta-feira (27), com o cobre em queda e mostrando dificuldade em sustentar o ganho visto na sessão asiática. O níquel chegou a subir, mas em um movimento que se tornou mais contido ao longo do pregão. A valorização do dólar e as incertezas sobre a economia da China, reforçada por dados que mostraram queda do lucro industrial das empresas do país, continuam pesando sobre o complexo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro encerrou a sessão em baixa de 0,34%, em US$ 3,6365 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,33%, a US$ 8.080,00 a tonelada por volta das 14h25 (de Brasília).
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do níquel computava alta de 0,85%, a US$ 19.050,00. O contrato do alumínio tinha variação negativa de 0,16%, a US$ 2.237,50 a tonelada, e a do estanho tinha perda de 1,69%, a US$ 25.585,00. A cotação do zinco caía 1,03%, a US$ 2.486,50 a tonelada. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.154,50, com desvalorização de 1,31%.
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A Marex diz que o comportamento enfraquecido dos metais básicos não surpreendeu, já que a casa esperava um ajuste em rescaldo ao tombo relevante das ações no mercado americano ontem. Adicionalmente, a valorização do índice DXY do dólar segue colocando pressão sobre o complexo dos metais.
Ao mesmo tempo, a empresa cita que as notícias vindas da China seguem pouco inspiradoras. O lucro industrial na China registrou queda de 11,7% no período entre janeiro e agosto, na comparação com igual intervalo de 2022, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país.