Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta terça-feira (26), assim como os de grande parte dos metais industriais, pressionados pelas ameaças tarifárias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O tema é um alvo de temor constante no mercado desde a eleição do republicano, e as perspectivas de uma escalada protecionista, com tarifas retaliatórias sendo impostas, impulsiona uma aversão a risco.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 1,24%, a US$ 4,0490, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em baixa de 0,86%, a US$ 8.966,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
Trump disse que a imposição de uma tarifa de 25% a importações provenientes do México e do Canadá estará entre as “muitas ordens executivas” que pretende emitir em 20 de janeiro de 2025, dia de sua posse. “Assinarei todos os documentos necessários para cobrar do México e do Canadá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos que entrarem nos EUA”, disse. Em outra postagem, Trump afirmou que os EUA irão impor “uma tarifa adicional de 10%” sobre produtos da China.
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Por sua vez, a Sucden Financial lembra que os metais básicos abriram a semana com o pé direito, se beneficiando da redução das pressões sobre o dólar. Contudo, os ganhos foram relativamente modestos em comparação com a extensão do declínio do dólar. “Isto indica que o mercado pode estar aguardando uma nova queda da moeda americana antes de se comprometer com uma tendência de alta mais pronunciada”, avalia.
Além disso, com as notícias sobre a instalação dos recém-nomeados membros da administração Trump, é provável que os investidores adotem uma postura mais cautelosa, evitando assumir riscos significativos à medida que o final do ano se aproxima, indica. “Embora antecipamos uma pressão ascendente sobre os metais básicos nas próximas semanas, a força deste dinamismo deverá permanecer moderada”, conclui a Sucden Financial.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 1,61%, a US$ 2.605,00. A do estanho avançava 0,22%, a US$ 28.985,00. A do zinco tinha alta de 1,57%, a US$ 3.067,50. A tonelada do chumbo recuava 0,22% a US$ 2.018,00. E o níquel tinha queda de 1,18%, a US$ 15.980,00.