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Cobre fecha em queda com estímulos econômicos da China no radar

Apesar do recuo na sessão de hoje, a commoditty acumula ganhos semanais importantes

Cobre fecha em queda com estímulos econômicos da China no radar
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (27), em movimento de correção, após acumular ganhos semanais importantes diante do anúncio de uma série de estímulos econômicos pelo governo da China.

O cobre para dezembro fechou em queda de 0,85%, a US$ 4,599,50, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), mas subiu 5,98% na semana. O cobre para três meses era negociado em baixa de 1,03%, a US$ 9.986,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília), mas tinha ganhos semanais de 5,30%.

Depois de semana marcada por ganhos firmes, o cobre caiu nesta sexta-feira, apesar de novos cortes de juros pelo Banco do Povo da China (PBoC, em inglês). Analistas do ING afirmam que as commodities metálicas devem ter dificuldades para apresentar ganhos sustentados até o mercado detectar sinais de uma recuperação estrutural da economia chinesa.

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“Vimos muitas medidas este ano, que até agora foram insuficientes”, dizem. “A China tem sido um empecilho para a demanda por metais por mais de dois anos.” De acordo com o banco holandês, os preços do mercado imobiliário teriam que se estabilizar e os estoques de moradias caírem para as normas históricas para que haja uma recuperação contundente.

Diretora financeira (CFO, em inglês) da BHP, Vandita Pant afirmou que a demanda por cobre tem sido bem positiva, e que suprir isso parece cada vez mais difícil, diante das crescentes necessidades de investimentos e conhecimento técnico, à medida que os teores do minério diminuem e que há expectativas por impactos ambientais menores.

No mesmo horário, a tonelada do alumínio recuava 0,55% (+6,03% na semana), a US$ 2.636,00; a do estanho subia 1,46% (+2,41% na semana), a US$ 32.925,00; a do zinco tinha baixa de 0,55% (+7,32% na semana), a US$ 3.077,00; e a tonelada do chumbo caía 1,31% (+3,28% na semana), a US$ 2.109,00. O níquel subia 1,40% (+3,16% na semana), a US$ 16.990,00.

Com informações da Dow Jones Newswires

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