Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (27), se recuperando das quedas na última sessão, o que foi suficiente para levar o metal de volta ao nível de US$ 9.000 em Londres. A queda do dólar ante rivais após a publicação de indicadores nos Estados Unidos é um dos principais fatores impulsionando as cotações, enquanto o mercado segue atento aos sinais do governo de Donald Trump.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,44%, a US$ 4,0670, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,42%, a US$ 9.000,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
O impacto dos fatores macro sobre os preços do cobre pode diminuir gradualmente à medida que os traders continuam a se perguntar como ou se a composição do novo governo dos EUA afetará o mercado, afirmam analistas da Nanhua Futures. No que diz respeito à demanda, embora haja potencial para mais procura por parte dos setores de eletrodomésticos e automóvel na China, a demanda externa permanece fraca, sem sinais de melhoria, dizem. Os preços do cobre provavelmente continuarão voláteis no curto prazo, acrescentam.
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Enquanto isso, a Fitch considera que as métricas financeiras dos produtores de cobre geralmente permanecem fortes para os respectivos ratings, parcialmente impulsionadas pela crescente demanda de cobre devido ao seu papel na transição energética. “A oferta terá dificuldades para acompanhar devido às interrupções nas minas, ao declínio dos teores, aos aumentos de custos dos projetos e aos atrasos”, avalia. A Fitch vê os preços do cobre em média US$ 8.800/tonelada em 2024 e US$ 8.400/tonelada em 2025, abaixo do pico do ciclo de mais de US$ 10.500/tonelada e modestamente acima da premissa de meio de ciclo de US$ 7.500/tonelada.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,48%, a US$ 2.596,50. A do estanho recuava 3,23%, a US$ 28.005,00. A do zinco tinha alta de 2,19%, a US$ 3.132,00. A tonelada do chumbo avançava 2,36% a US$ 2.057,50. E o níquel tinha queda de 0,63%, a US$ 15.880,00.
Com informações Dow Jones Newswires