O cobre fechou em leve queda nesta terça-feira (29), ainda pressionado pelas altas do dólar e do rendimento dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e enquanto investidores aguardam dados econômicos importantes nos Estados Unidos e na China. Relatos de mais estímulos na China não empolgaram.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 0,04%, a US$ 4,3605, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em baixa de 0,17%, a US$ 9.539,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h20 (de Brasília).
Os preços dos metais seguiram pressionados pelo avanço do dólar e dos juros dos Treasuries, mesmo após relatos de que a China planeja emitir mais de 10 trilhões de yuans (US$ 1,4 trilhão) em dívida extra nos próximos anos para impulsionar sua economia, incluindo 6 trilhões de yuans para ajudar governos locais a gerenciar riscos de dívida.
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Segundo a Tongguan Jinyuan Futures, investidores aguardam leitura do PIB dos EUA, com “expectativas de um pouso suave apoiado por um forte consumo e um mercado de trabalho estável podendo sustentar as commodities”. Os operadores também aguardam os PMIs de outubro da China, “para avaliar o impacto das recentes medidas de estímulo”. Haverá ainda uma reunião do Congresso Nacional do Povo na próxima semana.
O Banco Mundial prevê que os preços dos metais industriais permaneçam estáveis em 2025-26, uma vez que a fraqueza no setor imobiliário da China exercerá um efeito de baixa, que será compensado pelas condições de oferta restritivas e aumento da procura de alguns metais resultante da transição energética.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 0,17%, a US$ 2.656,00; a do estanho recuava 0,85%, a US$ 31.050,00; a do zinco tinha queda de 1,05%, a US$ 3.118,50; e a tonelada do chumbo cedia 0,89%, a US$ 2.009,00. O níquel recuava 1,03%, a US$ 15.855,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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