Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira (29), em uma sessão na qual o câmbio favoreceu a commodity. Por sua vez, o metal termina o mês de novembro em baixa, pressionado após a eleição de Donald Trump, que levantou temores por tarifas e impulsionou o dólar, o que torna o cobre, cotado na moeda americana, mais cara para detentores de outras divisas. Neste cenário, as atenções se voltam à economia da China, que conta com a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria no final do dia.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,33%, a US$ 4,0805 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,28%, a US$ 9.012,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h20 (de Brasília). No mês, houve queda de 6,23% e 5,56%, respectivamente.
“Embora permaneçam em contango (quando o preço futuro é mais alto que o preço à vista), o chumbo, o níquel e o cobre atingiram máximos não vistos há meses, sugerindo um maior interesse dos investidores e uma dinâmica de oferta mais restrita no curto prazo. Notavelmente, o zinco se destaca, permanecendo em atraso”, nota a Sucden Financial.
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Segundo a Capital Economics, a economia da China já recuperou alguma dinâmica apoiada por um maior apoio político, mas é improvável que este vento favorável seja sustentado além de alguns de trimestres. “As tarifas dos EUA em breve prejudicarão as exportações da China, embora menos do que muitos temem. O médio prazo as perspectivas continuam desafiadoras, dada a necessidade de reduzir gastos de investimento ou então corre o risco de derrubar a economia numa espiral deflacionária”, avalia a consultoria.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 0,15%, a US$ 2.594,00. A do estanho avançava 2,49%, a US$ 28.980,00. A do zinco tinha alta de 1,92%, a US$ 3.106,00. A tonelada do chumbo avançava 1,66% a US$ 2.078,00. E o níquel tinha queda de 0,87%, a US$ 15.980,00.