O cobre recuou nesta segunda-feira (30), corrigindo ganhos recentes. A commodity, no entanto, subiu cerca de 8% no mês, após anúncios de estímulos à economia chinesa e conforme investidores tentam aferir a capacidade de revitalização dos setores consumidores de commodities metálicas, nomeadamente o segmento de construção civil.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 1,01%, a US$ 4,553 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Em setembro, subiu 8,10%. E no trimestre, 3,70%. O cobre para três meses era negociado em queda de 1,07%, a US$ 9.867,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília). Em setembro, subia 6,76%. E no trimestre, 2,63%.
Depois de abertura em alta, refletindo o anúncio de mais estímulos pelo governo chinês, o cobre perdeu força e fechou o dia em baixa. Para além de correção natural após ganhos mensais robustos, investidores seguem desconfiados da capacidade de recuperação de setores sensíveis às commodities da economia chinesa e monitoram o recuo da atividade industrial global.
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O Citi se diz cauteloso com o cobre no curto prazo, justamente por não confiar no impacto das medidas anunciadas por Pequim e por temer piora adicional no mercado de trabalho americano e nos PMIs de manufatura das principais economias. “O aumento da incerteza pré-eleitoral nos EUA também pode afetar”, dizem os analistas. “No entanto, reconhecemos o risco de alta caso o Fed opte por cortar juros de forma acelerada.”
No mesmo horário, a tonelada do alumínio recuava 1,10%, a US$ 2.604,00 (alta de 6,46% no mês); a do estanho subia 1,61%, a US$ 33.360,00 (alta de 2,84% no mês); a do zinco tinha alta de 0,39%, a US$ 3.087,00 (alta de 6,47% no mês); e a tonelada do chumbo recuava 0,21%, a US$ 2.107,00 (alta de 1,91% no mês). O níquel subia 2,67%, a US$ 17.490,00 (alta de 4,73% no mês).
Com informações da Dow Jones Newswires