O cobre fechou com ganho contido, nesta segunda-feira (30), com a ajuda do recuo do dólar. Além disso, notícias do setor estiveram em foco, e foi citado também o quadro modestamente positivo visto mais cedo no mercado acionário da China.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,34%, a US$ 3,6585 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,56%, a US$ 8.136 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A Marex notava, em relatório publicado mais cedo, que o cobre e o níquel exibiam mais força, mesmo em quadro de baixa do petróleo. Na sua avaliação, não havia nada particular para impulsionar o “modesto rali” entre os metais, mas ela considera que o quadro positivo nas bolsas da China apoiava o quadro. A Marex afirma que, segundo suas análises, há uma alta correlação entre o cobre, as ações chinesas e o yuan.
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Já na Europa houve sinal negativo para a demanda. O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha recuou 0,1% no terceiro trimestre ante o anterior, na preliminar de hoje. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, porém, previam baixa um pouco maior, de 0,2%. Para o ING, o quadro é de uma economia estagnada, com pouco alívio à vista.
No noticiário do setor, a Glencore reafirmou projeções para sua produção de cobre e zinco em 2023, apesar de uma queda na produção nos primeiros nove meses deste ano. A empresa pretende produzir 1,04 milhão de toneladas de cobre em 2023 e 950 mil toneladas de zinco.
A mineradora canadense Ero Copper, por sua vez, firmou um termo de compromisso vinculativo com a Salobo Metais, para avançar seu projeto de cobre em Furnas, no Pará. A Ero Copper terá uma participação de 60% no Projeto de Furnas, após a conclusão de vários marcos de exploração, diz o termo entre as partes.
Já na Austrália, trabalhadores ferroviários de minério de ferro da BHP votaram a favor de uma ação de greve, em meio a uma disputa por salários e condições de trabalho, informou o Sindicato de Mineração e Energia local hoje. Entre as medidas que tiveram aval dos trabalhadores estão paralisações no trabalho, bem como outras para pressionar a empresa.
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Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 1,80%, no horário citado, a US$ 2.265,50; a do chumbo tinha alta de 0,97%, a US$ 2.123,50; a do níquel avançava 0,44%, a US$ 18.425; a do estanho subia 0,10%, a US$ 24,940; e a do zinco ia na contramão e caía 0,10%, a US$ 2.463,50.