

O cobre seguiu avançando no pregão desta quinta-feira (30), seguindo temores sobre o lado da oferta após temores de possíveis paralisações de minas do Peru e com o fechamento de uma das maiores minas do mundo no Panamá.
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O cobre seguiu avançando no pregão desta quinta-feira (30), seguindo temores sobre o lado da oferta após temores de possíveis paralisações de minas do Peru e com o fechamento de uma das maiores minas do mundo no Panamá.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 subiu 0,65%, a US$ 3,8505 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,36% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.475. No mês, os contratos avançaram 5,52% e 4,51%, respectivamente.
O metal segue sendo afetado pelo fechamento das minas, que estão aumentando temores no lado do abastecimento, apesar de analistas da ANZ indicarem que o risco de novas interrupções no fornecimento diminuiu depois que os trabalhadores da mina de cobre Las Bambas da MMG, no Peru, disseram que voltariam ao trabalho na quinta-feira. “No entanto, prometeram continuar a pressionar por um novo acordo de participação nos lucros, o que poderá colocar novamente em risco o fornecimento de cobre”.
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O Julius Baer destaca que o número de questões do lado da oferta tem crescido novamente nos últimos tempos, mas, no contexto de um clima persistentemente baixista do mercado, elas não haviam refletido no cobre até o momento. “Olhando mais para o futuro, os atuais problemas de abastecimento devem ser vistos como um prelúdio para o abrandamento iminente na produção das minas, que esperamos a partir de 2025”, avalia, indicando que este movimento será fundamental para a visão positiva sobre os preços a longo prazo sobre o cobre, “uma vez que é fundamental para empurrar o equilíbrio da oferta e da procura para um déficit estrutural durante a próxima década”.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,99%, a US$ 2.195,50; a do chumbo caía 0,56%, a US$ 2.130; a do níquel tinha queda 2,85%, a US$ 16.715; a do estanho cedia 1,30%, a US$ 23.175; e a do zinco tinha baixa de 0,94%, a US$ 2.474.
Com informações da Dow Jones Newswires
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