Os contratos futuros de cobre registraram ganhos nesta quinta-feira (01), ajudados pelo recuo do dólar. Além disso, a perspectiva de que a China relaxe restrições impostas contra a covid-19 continuou a apoiar o metal, mesmo em meio a dados fracos dos Estados Unidos.
Leia também
O cobre para dezembro fechou em alta de 2,27%, em US$ 3,8140 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 1,13%, a US$ 8.379,00 a tonelada, às 15h10 (de Brasília).
No câmbio, o dólar caiu, com foco em sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que o aperto monetário pode ser menos duro. O movimento da moeda torna o cobre, cotado em dólar, mais barato para os detentores de outras divisas.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Além disso, continuava a haver foco nos sinais da China. O Commerzbank destaca que o governo local sinaliza com uma abordagem mais branda para lidar com o vírus, mas acredita que as mudanças devem “levar tempo”, em um processo “longo e lento”. Para a Oxford Economics, a reabertura do país deve ficar para o segundo semestre de 2023, mesmo com protestos.
Na agenda de indicadores dos EUA, porém, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) recuou a 49,0 em novembro, ante previsão de 49,8 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O PMI da indústria americana elaborada pela S&P Global caiu a 47,7 em novembro, mas ficou um pouco acima da previsão de 47,6 dos economistas. Já os investimentos em construção nos EUA recuaram 0,3% em outubro ante setembro, ante expectativa de baixa de 0,2%.
Segundo o TD Securities, o noticiário da China de fato apoiava o cobre, com a perspectiva de uma eventual reabertura no país.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 0,34%, a 2.482,50; a do chumbo caía 0,02%, a US$ 2.178,50; a do níquel subia 2,22%, a US$ 27.400; a do estanho tinha alta de 2,77%, a US$ 23.400; e a do zinco avançava 1,04%, a US$ 3.066.
Publicidade