O contrato mais líquido do cobre fechou em alta nesta terça-feira (08), em uma sessão marcada por expectativas pela publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) da China, maior consumidora do metal, e temores com a demanda chinesa devido ao avanço das restrições contra a covid-19 no país. Além disso, a desvalorização do dólar forneceu apoio ao metal.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 2.19%, a US$ 3.6825 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,92% por volta de 15h12 (de Brasília), a US$ 8.102,00.
Hoje, a China publicará os números da inflação ao consumidor e ao produtor de outubro. A projeção, segundo analistas, é que haja um crescimento de 2,3% no CPI, enquanto a previsão é de uma queda de 1,5% na inflação ao produtor.
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De acordo com o Commerzbank, a China importou consideravelmente menos cobre em outubro. “De acordo com dados das autoridades alfandegárias, as importações de cobre em bruto e produtos de cobre semi-acabados caíram para 404.000 toneladas. Isso representa uma queda de 20% em relação ao mês anterior e também um pouco abaixo do nível ano a ano. É provável que o recente aumento nos casos de Covid tenha desempenhado seu papel ao desencadear novas restrições locais, de acordo com a rígida política de zero Covid do país”, analisa o banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,98%, a US$2.362,00; a do chumbo caia 0,22%, a US$ 2.040,00; a do níquel subia 2,61%%, a US$ 2.3990,00; a do estanho saltava 3,32%, a US$ 1.9750,00; e a do zinco tinha alta de 1,44%%, a US$ 2.921,50.