Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira (13), após terem caído mais de 1% em meio à piora do sentimento de risco com a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. A desvalorização do dólar ante rivais apoiou o metal e reverteu o movimento de perdas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 0,45%, a US$ 3,4405 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h30 (de Brasília), a tonelada do metal avançava 1,40%, a US$ 7.640,00.
O CPI dos Estados Unidos subiu 0,4% em setembro ante agosto, acima da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%. Além disso, o núcleo, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,6%, quando o consenso do mercado era de acréscimo de 0,4%. De acordo com o ING, os dados, acima do esperado, “garantirão ao menos outra alta de 75 pontos-base na taxa de juros em novembro e de 50 pontos-base em dezembro” pelo Federal Reserve (Fed).
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“Na China, uma confluência de problemas, incluindo bloqueios contínuos de covid-19 que tiveram um impacto tão pronunciado na atividade no início de seu ano, tem sido uma preocupação. No entanto, a demanda por cobre tem se mantido”, analisa o BofA.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,45%, a US$ 2.354,50; a do chumbo avançava 0,24%, a US$ 2.043,00; a do níquel tinha queda de 1,98%, a US$ 22.330,00; a do estanho cedia 0,15%, a US$ 20.120,00; e a do zinco perdia 0,10%, a US$ 2.945,00.