O contrato mais líquido do cobre fechou em alta nesta sexta-feira (25), apesar da valorização do dólar ante rivais e das incertezas à perspectiva global impostas pela nova onda de covid-19 que atinge a China.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 0,26%, a US$ 3,6275 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caia 0,23% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.005,00.
O ANZ destaca que, com os índices de gerentes de compras de manufaturas dos mercados desenvolvidos se voltando para o território contracionista, há um enfraquecimento da demanda por todos os metais industriais. Entretanto, a análise destaca uma recuperação marginal para cobre e alumínio.
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Ainda segundo o ANZ, a diminuição da força do dólar mais cedo foi um dos motivos para o aumento da busca pelo cobre, já que a commodity é cotada pela moeda americana. Entretanto, a recuperação do câmbio durante o pregão pode ser um fator de risco para investidores.
Maior compradora do cobre, a China vem aumentando o número de lockdowns devido ao novo surto de infecções da covid-19. Hoje, para tentar driblar os efeitos econômicos da doença, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) decidiu cortar a taxa de compulsório bancário (RRR, na sigla em inglês) em 25 pontos-base.
Segundo análise da TD Securities, os riscos de posicionamento no mercado de cobre ainda estão extremamente voltados para baixo. “Esta distorção nos riscos de posicionamento continua a apoiar uma consolidação mais baixa nos preços”.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,17%, a US$ 2.372,00; a do chumbo caia 0,70%, a US$ 2.118,50; a do níquel cedia 2,57%, a US$ 25.430,00; a do estanho descia 0,40%, a US$ 22.230,00; e a do zinco tinha alta de 0,57%, a US$ 2.922,00.
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*Com informações da Dow Jones Newswire