

O cobre fechou em forte alta nesta quarta-feira (26), apoiado pela desvalorização do dólar no mercado cambial, que torna o metal mais barato e atraente a detentores de outras divisas. Há ainda um sentimento mais otimista de investidores em relação à demanda chinesa, diante de sinalizações de reguladores do país por mais estímulos para apoiar os mercados locais, inclusive o imobiliário, importante para metais básicos.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 4,36%, a US$ 3,5450 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal ganhava 3,27%, a US$ 7.761,50, por volta de 14h25 (de Brasília). Commodities cotadas em dólar, como o cobre, tiveram suporte do câmbio hoje, diante da quarta sessão seguida de recuo da moeda americana em comparação com rivais. O cenário macroeconômico também esteve favorável, após a China divulgar novas diretrizes para tentar atrair mais investimentos externos, com foco no setor manufatureiro.
A melhora de perspectiva para a demanda industrial chinesa oferece uma oportunidade de recuperação para metais básicos, destaca a ANZ, em relatório a clientes. O cenário na China contrasta, porém, com o do restante do mundo, cuja escassez de energia e juros mais elevados prejudicam a atividade manufatureira, lembra o banco neozelandês, que também adiciona a baixa oferta de metais como outro fator que pode sustentar os preços à frente.
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Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio saltava 5,30%, a US$ 2.332,50; a do chumbo avançava 1,29%, a US$ 1.891,00; a do níquel tinha alta de 0,91%, a US$ 22.725,00; a do estanho ganhava 2,62%, a US$ 18.985,00; e a do zinco subia 2,05%, a US$ 2.959,50.