O cobre para março fechou em baixa de 2,01%, em US$ 3,8005 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 1,43%, a US$ 8.364,00 a tonelada, às 15h12 (de Brasília).
Os preços do cobre caíram, mas permanecem perto de uma máxima de seis meses, já que as expectativas de reabertura da China elevaram as cotações. Tendo atingido uma mínima de US$ 7.104 a tonelada durante o verão, o metal se recuperou e subiu 13% no trimestre, já que as expectativas de demanda foram elevadas pelos planos da China. Ainda assim, analistas alertam que o processo pode ser instável, já que a China enfrenta picos de casos de covid-19 ao longo do caminho. A demanda de metal da China pode realmente decepcionar, diz em o JPMorgan em nota. “A reabertura provavelmente será um processo de começos e paradas”, avalia o banco.
Para o Bank of America, depois de um ano historicamente ruim para os metais industriais em 2022, espera-se que os fatores cíclicos impulsionem os metais em 2023 e o cobre suba aproximadamente 20%: as recessões nos principais mercados são um vento contrário, mas a reabertura da China, um pico do dólar e especialmente uma aceleração do o investimento em renováveis devem mais do que compensar esses fatores negativos para o cobre, avalia.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 2,41%, a 2.410,50; a do chumbo avançava 0,74%, a US$ 2.183,00; a do níquel subia 0,99%, a US$ 29.095,00; a do estanho tinha alta de 0,46%, a US$ 24.275,00; e a do zinco subia 1,02%, a US$ 3.260,00.
*Com informações Dow Jones Newswires.